"Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente,e não a gente a ele". M.Q

"Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente,e não a gente a ele". M.Q

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Números e blá blá blá


Eu juro que não sei calcular a rapidez de um sorriso. Físicos iram dizer que não é mais rápido que a luz, mas eu não sei nada sobre cálculos, duvido e não me importo com físicos. Eu sei que os dela me fazem sorrir com a alma, e nenhum matemático vai conseguir a fórmula que define essa questão. É involuntário, indisfarçável e puro. Não sei também como começou, de repente eu estava lá, rindo sozinha, e quando algo parecia triste, quem inspira meu sorriso fazia com que eu me esquecesse de tudo e desafiasse mais uma vez os chatos que se importam com números.   

S.Vaz

Exageros à parte

Ah, eu me declaro boba. Tenho o coração mais leve e bobo que conheço. Se fosse explanar de forma imagética ele seria um dente-de-leão, que aliás, eu bem que queria saber quem foi o sábio que colocou esse nome que não tem nada a ver com a flor. Aposto que foi um estagiário principiante que trocou os títulos das flores. Por exemplo, eu não me importo com sorvete, gosto mesmo é da poesia de melar o nariz dela assim, compraria um de flocos só pra ficar parecido com aquela carinha do protetor solar, e observar o rosto de susto acompanhando um sorriso, ah tão fofo. 

                                                                                    S.Vaz



As vezes fujo de mim e me desloco para o corpo de um outro personagem. Como iria agir se não fosse a personagem principal, e sim a coadjuvante, ou a vilã que me assombra? Mas se eu me apegar tanto a questão do outro não vivo. Carrego, contudo, um pensamento contraditório do que é certo e errado, mesmo que possivelmente já tenha a resposta, é a alteridade me assombrando. Esse liquidificador de pensamentos me dá um medo imenso de seguir e enfrentar. É uma bagunça quando a gente consulta o cérebro.    

S.Vaz

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Confessionárioquefariatudodenovo

Padre,

-Estou pecando de novo. Confesso que queria não querer no início, que achei melhor quando sumiu, não queria me meter em problemas, minha vida já é um carrossel quebrado, onde os cavalos são unicórnios loucos e rebeldes. Eu juro que NÃO (error detected by the heart) queria perceber o olhar da maldade e entrar no jogo da sedução. Ah padre, mas que culpa eu tenho? Foi uma tentação, eu não consegui dizer um único “não”, e se tentasse iria titubear. Você sabe que esse inquilino que mora ao lado esquerdo do meu peito faz o que bem quer. Acredita que ele saiu sozinho, fez o que quis e voltou sem me consultar antes? Na mesma noite já sabia que ele tinha se embriagado de algo errado e bom. Mas ele não se contentou em parar por ali, foi se envolvendo e se banhando... Mas agora padre, shiuuuuu! não conta a ninguém... I'm really enjoying it. 

S.Vaz