"Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente,e não a gente a ele". M.Q

"Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente,e não a gente a ele". M.Q

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Amigos

É tanto tempo comigo, tenho que me conhecer perfeitamente, eu me vejo interiormente, mas eles me vêem de um ângulo diferente, do lado de fora, e isso é tão diferente! sabem sobre mim sem ao menos existir o uso das palavras. Aquela dúvida que passa na minha cabeça eu descubro que não é só minha, eles enchegam, tem visões de raio X ! são meus super-heróis (Os melhores!) Eles entendem o movimento dos meus olhos, minha coçada de cabeça, meu suspiro, minha risada, e até meu silencio... Com suas mãos mágicas fazem cafuné em minha cabeça, me dão um tapinha nas costas, as vezes um tapão, e com um olhar ou uma palavra de magia conseguem me fazer feliz, conseguem me animar e sorrir, meus heróis tem os melhores poderes! O poder de amar.

                                                                                                                                                  SabrinaVaz

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sem título para a vida


Não tenho título para a vida
Vivo no contrário, sambando pensamentos estonteantes, pluralizando segredos(que todos deveriam saber) amiúde. Creio que nunca passarei da fase do Apocalipse mental, é que as perguntas vem e vão no zigue-zague dessa existência. Vou ouvindo minhas vozes estabelecidas e mesmo as inacabadas, procurando por respostas que talvez só chegarão de forma empírica. Sou discípula do livre arbítrio, ou seja, oposta da condição imposta.Prossigo descarrilando, seguindo o que acho correto, mesmo que por infortuno ocorra um descalabro. E dançando nesse ritmo vou fazendo meu próprio viver, que já passou da introdução e que talvez se eternize no desenvolvimento.

    Sabrina Vaz

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Eu, minha psicóloga

Sou psicóloga de mim mesma e ultimamente são tantas as sessões que já não sei o quanto que vou pagar. A analista me pergunta sobre minhas aflições.
- Ah... São tantas, na infância os dias de alegria foram mais mágicos que os de tristeza dignas da idade, contudo quando vou crescendo tudo se transforma e traí meu mundo de sonhos. Palavrões, assovios, seres que maltratam  meus pobres ouvidos quando caminho pelas ruas. Padrões a serem seguidos e todo dia digo começar uma dieta que se esvai na primeira oportunidade de alimentar deliciosamente meu estomago ou meu fígado. Uma moça tem de andar com elegância e lá vai eu apertar meu pé de pato em um salto alto porque algum filhodaputa acha que eu tenho o pé igual o da Barbie. Dizem também que o futebol com a cerveja aos domingos não é para mim, o mais sensato é que eu sente com as mulheres e ouça de todas as gerações as mesmas ambições sem sal, então eu juro que prefiro me candidatar a lavar a louça. Até o relógio me incomoda, tem que ter tempo pra isso, idade pra aquilo e ninguém percebe que as pessoas precisam fazer as coisas no seu próprio ritmo. Recebo todos os dias um “bom dia” que é tão automático quanto um “alô” ao telefone, talvez comece por aí o dia a não ser bom. Um inferno é quando você tem que responder aquela velha perguntinha de o que vai ser quando crescer? Médica? Advogada?Engenheira? E se tu respondes que pretende ser professora ou alguma outra profissão não elitizada prepare-se para pressão psicológica que te faz questionar se é esse mesmo o caminho.
Sabe doutora, eu ainda tenho que conviver com pessoas acomodadas e ouvir seus depoimentos errôneos e utópicos que não dão sentido a liberdade, ao amor próprio, tem gente nesta vida que eu não queria ter conhecido, parece que nasceram sem ego e só contribuíram para a assolação do meu amor ao próximo.
-Você precisa ter calma, um dia vai encontrar pessoas que valham a pena segundo seus conceitos. Fala a médica.
-É que hoje ficaram os resquícios, talvez traumas porque não? Trauma de gente. Uma lesão que dificilmente será curada. Vem daí o abraço sem graça, a falta de não sentir falta, um vazio como se estivesse só, porém constantemente vigiada. Eu não sei se sou eu que não estou preparada para o mundo ou se é o mundo que não está preparado para mim.
-Parece que cheguei a um diagnostico, você está doente, totalmente desconforme, os casos são raros, mas há probabilidade de cura.
-Cura! Não por favor, acho que prefiro ficar enferma mesmo tendo que suportar as dores. Pena que pareço não contaminar muita gente.
-Espero então que abstraia meu conselho, acredite, ainda existem  pessoas apaixonantes nesta vida. Por hoje, diz a médica para paciente quase em lágrimas, acabou.   

Sabrina Vaz

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Não quero a pessoa ideal
Eu quero a incerteza, a surpresa, o mistério
Eu quero deleitar-me no imprevisivel e ficar a mercer do próximo
Não quero o irreal imaginário aos olhos e desejos triviais
Sou meio bipolar, irregular, transcendo emoções por vezes esbaforidas
Canso de flores e das desculpas vazias
Não quero o certo, o sério, quero o humano.

Sabrina Vaz

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O novo


É estranho sentir algo que nunca se sentiu antes

Uma coisa nova que invade o corpo

A paixão é incandescente, involuntária.

Toma a alma e adentra os sonhos

De forma a devanear-se em fantasias mesmo de olhos abertos

Querer tanto que vai se tornando inamovível

Permitisse a coisas que nem na mais profunda das insanidades se permitiria

Ouvir o que se quer ouvir e perceber o que se almeja

É tornar tudo irreal e ter a visão apenas para o que foi imposto pela vontade involuntária

Desejar, cobiçar o platônico.

Sair do paradigma e torna-se um paradoxo

Imergir-se nas ondas do seu querer

E descobrir que pode voar quando se efetiva


                                                                            Sabrina Vaz

sábado, 11 de setembro de 2010

Quando desaprendi a amar

Quando desaprendi a amar foi a minha ruína, mas não me culpo, não somente eu, mas as pessoas. Desaprendi a amar ainda muito jovem, quando gozava de todo esplendor transbordando amor. Ditado mais certo é que encontramos a felicidade nas pequenas coisas, porém adiciono à célebre frase a palavra tristeza. Sim é nas pequenas coisas que nos tornamos sujeitos mais desgostosos.
A primeira vez que desaprendi a amar foi há anos, em um dia de muita chuva ao ver um menininho sentado no chão tentando sem sucesso enganar o frio com jornais, enquanto eu estava sentada no carro, agasalhada e quentinha, segurando uma boneca e esperando o sinal de trânsito abrir em meio a buzinas das pessoas grandes e apressadas que só enxergavam o semáforo. Acrescento a essa epopéia da vida o dia em que quebrei a xícara e apanhei sem dó ou mesmo quando caí, machuquei a perna e em meios a choros tímidos ouvia gargalhadas e vaias. Descobri que meu poder aquisitivo fora meu retrato, se tivesse cara de arara ou mico-leão-dourado tornava-me só mais uma em meio a multidão, mas se parecesse com os peixes... E viajando aprendi que pigmentação da pele era mais visível que a personalidade.
Fui desaprendendo a amar no verão em que caminhando em direção escola fui surpreendida por um revolver, percebi que para o sujeito a mochila valia muito mais que minha vida. Entrei em desalento quando só recebia abraços frouxos, quando uma pergunta era respondida junto com sete pedras as quais atingiam em cheio meu coração. O meu amor estava adormecendo ao ver mulheres apanharem e ainda adorarem seus parceiros, ao presenciar a corrupção e não poder fazer nada, pois sempre no meu pessimismo desde sempre houve e haverá indivíduos que se aproveitam dos outros. Pior do que está, sim, fica. Andava entristecida vendo seguidores de Hitler mesmo após seu declínio e a tristeza permanecia quando me lembrava que odiava a discrepância entre os extremos de pobreza e riqueza, mas era produto do capitalismo.
Descobri que não sabia mais amar, que não queria aceitar, mas era verdade, tinha medo de amar, pois desconfiava de tudo e de todos e sem o amor tornava-me mais arrogante, menos conversável e mais individualista. Achava que sobreviveria comigo mesma, antes só que mal acompanhada. Entretanto um dia recebi um telefonema de alguém que não vira a anos dizendo que estava com saudades, ganhei uma rosa que mesmo efêmera para mim não se tornou, recebi um beijo gostoso na bochecha, me contaram um segredinho, me cobriram quando estava dormindo. Fui abrindo o sorriso e meu coração respondeu igualmente.
Sigo então tentando reaprender a amar neste mundo, me mostrando devagarzinho e até rindo sem motivo. A alma agradece. È tão gostoso gostar de amar.


Sabrina Vaz

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

coisas da saudade

E foram se passando os anos, era mais fácil aparecer um eclipse do que te ver.
Restaram os retratos, os sorrisos de papel, a carta de feliz aniversário que o tempo se encarregara de apagar como se estivesse sido escrito em poeira.
E o eu te amo foi ficando tão distante, que agora nem no fim do eco, que antes quando sentia saudades imensuráveis conseguia buscar, posso ouvir.
Até o cheiro da camisa esquecida, que pra moda não há de voltar mais, foi embora contigo.
Resquício abstrato já não se tem apenas uma dor real, um vazio vago, são coisas da saudade.


Sabrina Vaz

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Eu não sou daqui


Eu falei que preferia ir pra Marte
Ninguém me ouviu e me puseram neste lugar tosco que é Terra
Envergonho-me, eu devo ter atirado pedra na cruz, foi isso!
Mereço esse carma então de ter que conviver com um monte de doido
Porque a certa aqui tenha certeza que sou eu
Obrigam-me a pagar ainda por cima, para ficar nessa joça
E falam que vão reverter em melhorias
Dizem que eu estou numa democracia kkkk.
Inventaram um negócio, contrato, de papel passado e tudo
Precisamos escolher alguém e ainda por cima temos que ficar com esse alguém a vida todinha!
Criaram papéis coloridos que servem pra comprar coisas
A maioria deles nunca vê nem o cheiro
Tem uns lugares tão bonitos... Mas preciso de passaporte! Que absurdo
Aqui eles não sabem mais amar
De vez enquanto encontro vestígios de alguém que foi mandado pra cá como eu
Se souber de alguém me avise, por favor.


Sabrina Vaz

terça-feira, 29 de junho de 2010

O Sol não precisa se pôr hoje

Vou fazer um culto a você
Pra saberes que eu te amo
Não tenho culpa se te escolhi
Foi assim... Tão involuntário como cair
Adoro a surpresa de você me ligar
Eu canto pra ti, mesmo sabendo que não vai me ouvir
Talvez seja sinos meu bem
Acato tuas besteiras
Renego  as suas asneiras

Confesso que te gosto
Já estou perdendo a razão
Pobre desse meu coração
Mas, quero primeiro te seduzir
Para, pensa, me dá um pouco de atenção
Não vai doer nada
Vou marcar um encontro junto com o sol
Pra te inspirar
Por que se depender de mim é no meu quarto sujo
Pra começar a sentir-se parte do meu mundo
Vai ver não te farei de brinquedo, como antes fizeram contigo
Vem agora fazer parte de o meu conhecer
Perfumar meu viver
E me fazer sorrir um sorriso
Só mesmo você pra me fazer,
Fazer tantas frases, só pra mim perfeitas
Quando esse dia chegar, juro que seguro o Sol
Pra ele não se pôr e fazer eterno esse dia de amor.



                                                                                       Sabrina Vaz

terça-feira, 22 de junho de 2010

"O papel é meu analista"

quebra - cabeça do poeta

O bom do escritor...
É que do absurdo se consegue uma ironia
Para o amor platônico, uma esperança mesmo que vazia
Se vens a desgraça, logo partimos para poesia
Suavizamos a dor ou enaltecemos o furor
Usamos de palavras vagas, que na verdade não são tão vagas
Não criamos mundos
mostramos os nossos mundos, subalternos, escondidos, individuais
E haja interpretação, nada está esclarecido.
Sobra-se inspiração, falta decisão
Tudo subentendido
De rimas em rimas se faz, se conhece, desconhece
um autor.



                                                                                    Sabrina Vaz

segunda-feira, 7 de junho de 2010

re.apare.cer

Hoje me deram um veneno, engoli a seco enquanto aquele líquido percorria minhas veias, senti a necessidade de desmaiar, fiquei um tempo não sei qual fora de mim, desse plano.
O lugar que estava agora era vazio parecia um infinito branco, eu era a única alma existente naquele espaço, percebi que encontrava-me nua e ao andar confusamente não sei para onde deparei com inúmeras placas que indicavam caminhos a seguir, observei também recortes antigos espalhados, vídeos, flores, fotografias... Uma imensidão de coisas minhas, meu eu, minha vida, ao lado um abismo negro profundo, absoluto. Refleti sobre aquilo e comecei a renegar tudo o que não me servia inclusive pessoas, aliás, principalmente elas que eram o motivo de todo meu sofrimento. A cada pedaço meu jogado fora era descarregado do corpo um tipo de sentimento e eu ficava plenamente aliviada, pura, depois de feito rumei como que instintivamente para única placa que conseguia enxergar, na qual havia escrito a palavra: RECOMEÇAR.


Sabrina Vaz

sábado, 5 de junho de 2010


"Um raio de sol queimando gostoso
um leve cheirinho de maça
A sombra, a brisa no frescor da manhã
Quisera eu que não fosse um sonho...
De repente, a água agora tem cheiro
A árvore é só um desejo
E o vento carregado de pesadelos".


                                                             Sabrina Vaz

quarta-feira, 2 de junho de 2010

há que difere



Ser diferente quão diferente é! enfrentar a inescrupulosa sociedade, renegar os princípios que regem o mundo. Me sinto uma exceção, sou? quem sabe... talvez não, mas são tão poucos os que encontro ao menos parecido que parece não existir nenhum. Solidão uma maça sadia no meio de mil podres ou será eu a estragada? se for juro que faço tudo certinho e aceito a lei universal do anel no anelar, mas não antes de experimentar minhas ideias, de fazer minha própria comida e ter dor de barriga depois. Na minha ideologia não vou estipular muitas regras pouco importa se os cabelos estarão grisalhos ou se a cor for vermelha ou se  for cor de rosa. Já me cansei da babaquice dos que se dizem letrados mas que na verdade são plagiários sem opinião própria.

Sabrina Vaz

sábado, 22 de maio de 2010

coração á ermo




E se eu quisesse fazer o improvável e o inesperado
E se quisesse fugir do senso comum
E se não tivesse vontades iguais a de todos
Mesmo assim você vai gostar de mim?!
E se meu mundo fosse outro
Meus pensamentos loucos
Minhas idéias insanas ao teu ver
Mesmo assim você ainda vai gostar de mim?!
E se de repente eu desobstruir meu coração
Mesmo ele andando na contramão
Você vai perceber os moldes que foram feitos
E vai aceitar que eu seja do meu jeito?
Mesmo assim, será que você vai gostar de mim...


Sabrina Vaz

domingo, 25 de abril de 2010

Não basta só viver

A chuva caía lentamente e sentada em um banco desses que parecem de praça dialogava com um escritor. Perguntei-lhe: O que é a vida? Ele olhou-me idagado e disse: Viva, deixe fluir, pareço por acaso feliz? Eu entendo a vida. E saiu deixando-me sozinha. Pensei, não por um momento, mas por dias, achei respostas desordenadas em minha mente. O que é a felicidade? parece uma palavra concreta, um ápice, utopia, vivo momentos que não são muitos por sinal, só momentos. Um dia quem sabe,talvez descubra e possa está enganada.
A vida, deveria vir com manual de instrução, tá tudo indo bem e de repente em um único dia desmorona tudo e acaba com seu bem estar, quando achas que sabe tudo sobre si, que tem controle sobre sua vida e que está no ápice mental vem uma coisa, alguém bem atipico e embolda tudo. O engraçado é que embolando ou não sei de conceitos crio conceitos que me fazem como o escritor. Que pena seja tarde não consigo só viver, preciso esquadrinhar.

S.Vaz

quarta-feira, 14 de abril de 2010


Fast food


Dei-me o cardápio garçom
Hoje quero uma dose de amor
Como o amor acabou?
Tá em falta? Eu pago o que for
Traga-me
Só tem paciência?
Eu estou cansada, enjoei de ter paciência
Você por acaso tomou hoje?
Então vou embora dessa espelunca
E faça-me o favor de enviar para o jantar de sábado
Amigos
Em domicílio Ok?!



S.Vaz

sexta-feira, 19 de março de 2010

Momento epifânico

No meio dos velhos empoeirados livros encontram-se tantas coisas: poemas perdidos, fotos amassadas, flores murchas, o papel de bala, memorias. Memorias escondidas que são acordadas. Umas te arrancam um sorriso, outras uma lágrima, mas todas profundamente fortes para fazer recordar e ai fechar os olhos e relembrar, viver novamente aquele momento.
Foi aquele conto escrito há tempos atrás, arrancou-me um riso de canto de boca, momentos que juntos fizeram aguçar o sentido, lembrar do cheiro e sentir de novo ah... como foi gostoso viver aquilo. Aquela época dos medos, de ouvir a reclamação dos pais, de ficar preocupado com a prova do colégio, olhar agora a cicatriz e lembrar da queda. Tempos passados que não voltarão jamais, ao menos que se abra outro livro. Puf... Tive meu momento epifânico.

S.Vaz

O relógio

Odeio que estipulem horas, tempos, regras. Não gosto de viver na iminência dos outros. O relógio está lá na sua precisão contínua, quem disse que dividir o tempo em anos é bom? A idade que tenho já não sei, se sou jovem por fora, velha por dentro, velha no sentido de cansar-se do mundo, da tradição que impera nos pensamentos dos seres viventes, racionais por natureza. Às vezes invejo os passarinhos donos de sua jornada livre e tranquila, porque será então que seu coração bate tão forte? Busco eu tranquilidade? Procuro sim são prazeres, loucuras, estados de êxtases sem ter que me importar com o compasso compacto de tempo.
Se a vontade invade tão forte a mente e não procura calcular nada uma hora explode, mas enquanto fica presa inunda, esconde, sofre, tenho pena da alma. Fugir, eis um verbo que é contra a razão do comum. Comum tudo que não sou. Agir tudo que preciso para não cair na cólera do usual.
O melhor remédio efêmero do espírito é um calmo mar, seu aroma, seu infinito renova, traz de volta a esperança essa sim é a cura pro caduco, mas o que fazer se não tens essa gloriosa porção por perto? Duvidas, duvidas as respostas chegam, mas sempre se vão é culpa do tempo que nos apressa fazendo a gente andar fora do nosso próprio ritmo. Não gosto da ordem estabelecida se pudesse quebraria todos os relógios do mundo.

S.Vaz