Todas as noites tento desocupar meu coração e ao acordar conto quanto tempo
levo entre o acordar e o pensar nela. Às
vezes leva o tempo de ir ao chuveiro, outras vezes o momento que abro os olhos
e respiro fundo com o sentimento de fracasso como se pudesse controlar o
sentimento. Não posso conter o amor,
encerrar o que está no interior desta coisa dentro de mim, não posso tão pouco
me culpabilizar, pois procuro esvair desse poder intenso que me domina. Resta ter paciência para deixar o sopro do
tempo levar tudo que ainda existe.
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